A vida - Ela tem um sentido? Qual seria?
Quando falamos do sentido da vida, a maioria das pessoas quer resposta. Nesse artigo, contrariaremos a muitos leitores. Faremos perguntas. Perguntas estas sobre qual seria o sentido da vida.
Mas um ano se finda. Que bom que a doce ilusão do tempo nos permite a eterna sensação de um recomeço. Mas fato: recomeçamos o que? Uma nova ilusão?
Ou insistimos na mesmice, ano após ano, na fugaz esperança do nada?
Você poderia me perguntar: Chris, já começou o artigo afiada assim? Eu lhe diria: Amado (a) leitor (a), o ano está se encerrando, e, mais que sete pulinhos,
dálias e moedinhas, está diante de nós uma nova chance de autenticidade. Para isso que te chamo aqui. Que tal?
Claro que ao nos depararmos com um textão, não desejamos mais sermões natalinos, afinal de contas, o bom menino já tem até cabelo e barbas brancas
há mais de dois mil anos. Mas isso todo mundo já sabe. Chega de clichês!
Bom mesmo é correr agora dessa sopa de letrinhas chamativa de final de ano. Ou: afundar na meditação que vou te propor a partir de uma série de reflexões.
Sim! Reflexões que estão na ponta do nariz, mas que você não consegue acertar com a língua.
Mas antes deixe-me te apresentar o axalote, esse anfíbio fofinho que entende bem do que está sob seu nariz. Ops! Mas ele não tem nariz!
Esse pequeno “monstro marinho” (como é chamado no México) que pode parecer um adorável filhote, com capacidade de regeneração
até mesmo de partes do cérebro, que respira pelas guelras, pela boca e pela pele e está em perigo de extinção, pode não chamar sua atenção se você não estiver disposto(a) a continuar.
Quero que saibas (caso você tenha se decidido a continuar) que axalote "Rosy", será nosso mascote. Sera nossa inspiração, nossa analogia. Com ele em nossa memória
percorreremos nosso texto especulativo, e mergulharemos nas águas da indagação.
A maioria das pessoas não gosta de perguntas - prefere respostas. Se não consegue respostas fáceis de saída, fica com aquele olhar parado. Lança-se
sobre bombons e outros “cands”. Mas deixa eu te dizer algo para além do axelote: Não importa como você olha, a vida é estranha!
Muito estranha! Quer ver uma coisa?
Sabia que é inquestionável o fato de que todos (eu disse todos), somos feitos exatamente da mesma substância das formas mais inteligentes, criativas e magníficas
do Universo? Além disso, somos feitos da mesma matéria atômica das montanhas e das estrelas. Da batata, alface, lesma, planária e escorpião.
Por que então, nos impressionamos com megas estruturas? Com vasta tecnologia, quando pequenas coisas combinadas são as possibilitadoras de grandes conquistas? Já
viu uma colônia de formigas?
Por que tentamos criar nossos próprios mundinhos para termos a ilusão de que controlamos nossa existência, quando sequer sabemos explicar como a vida surgiu no universo?
Por que afirmamos com potencialidade e arrogância nossa individualidade como potência máxima do nosso ser, e depois nos conformamos com a mesmice da vida?
Porque as crianças acreditam em contos de fadas e “gente grande” não?
Por que discutimos tanto pela nossa diversidade e diferenças, quando são elas que apresentam nossa riqueza subjetiva?
Por que as paixões nos levam a brigas e crimes, quando uma bela dança pode harmonizar o calor das emoções?
Por que gostamos de nos sentir membros de uma espécie (ou raça, sociedade, etc.), e ao mesmo tempo construímos muros em torno de nossos sentimentos e crenças e nunca
conseguimos de fato aceitar o outro e nos mostrar tal como somos?
Somos obcecados (as) pela aparência que nos agrada ao ser e, para isso, usamos filtros próprios quenos permite apenas enxergar o que nos convém? E queremos enxergar
o belo? Qual belo?
Do que se trata a vida? Uma viagem? Que destino ela trará?
Há quem diga que um dos destinos da vida é a sabedoria. Se isso for verdade, onde se escondem os sábios?
Alguns julgam a vida sem sentido. Que ela apenas “é”. Isso é realmente profundo!!!!!! Mas nesse abismo do ser terá um mapa para a felicidade?
Uns dizem que o sexo, a família, o dinheiro, o prazer, as conquistas.... etc... etc... Mas e a morte?
Calma, ainda estamos na trilha da vida. Chega mais perto de mim, quero lhe contar uma coisa. Todas essas perguntas são inúteis sem o amor! Isso! Eu disse amor!
O amor é possível em todas as formas, espécies, raças. Grande ou pequeno, ele é real e duradouro quando atingindo em seu sentido real. Claro que não
estou falando de um amor comum, banal, beijinho daqui e dali.
Mas de um amor que ressoa como um fogo que queima dentro de cada um um calor interno que impede nossa alma de congela ante a desesperança. Um amor à vida em si!
Lembra daquela palavrinha lá no inicio: ser autêntico? Pois é. Lá vamos nós! Antes a verdade do nascimento, a morte, a estrada do amor, nos permite
achados magníficos pelas quais vale a pena viver e também morrer!
O Dynamus do amor nos encoraja a receber cada novo momento como recebemos a alguém com saudade. Permite uma expressão
de felicidade sem limites.Esse amor em forma de alteridade nos leva ajudar ao outro, a enxergá-lo na existência pelo simples fato de nos sentirmos bem nesse lugar.
Mas você sabe o que é amar? De verdade? Por que, exatamente, você está aqui lendo essa matéria? O que você ama de verdade? Quem não se faz
essas perguntas invariavelmente passa a vida sem conhecer seu verdadeiro sentido e perde todo seu colorido e diversão.
É que, na verdade, estamos tão ocupados(as) com tantas coisas que não percebemos nosso trilhar. Mas o que estamos fazendo nessa vida, quando o mundo nos distrai
tanto, com metas, prioridades, selfies - tudo discutivel - ainda assim, dia e noite se confundem.
Uma avalanche de medo e desejos nos impele de vivermos de forma autêntica. O que fazer? Como correr um corrida que não conseguimos vencer? E quando corremos, corremos, corremos,
chegamos num ponto ideal? E o quê?
Tantas vezes começamos sonhando com uma vida maravilhosa, selvagem, livre que geralmente acaba muito distante da que acabamos levando. È triste quando descobrimos isso
tarde demais para recomeçar. Acredite: existem algumas sensações terríveis neste mundo: a culpa, o arrependimento, a vergonha e o remorso!
Mas, de todas as sensações que deixam você doente, nenhuma é pior do que saber que teve a oportunidade de fazer o que ama de verdade e não aproveitou.
Então? Qual é a sua Paixão? Qual é a razão por que veio ao mundo? A resposta a essas perguntas lhe dará acesso aos grandes mistérios da vida!
Vou te ajudar nessa jornada. Não te abandonarei aos passos rasos de sua descoberta. Vamos lá!
Pra início de conversa (quase no final do texto), ninguém vai trazer a felicidade até você. Esperar por isso seria como andar com um cartaz no traseiro escrito:
me chuta!!!! Mesmo eu te dando as dicas, você terá que fazer isso sozinho!
Ah! Não espere um insigth, uma iluminação, uma visão celestial. Vamos Acorde! Estamos quase lá! Mas nem tente ver tevê. Lá também
não achará a formula. Quem sabe um dia o sangue correrá para seu cérebro e você chegará a uma conclusão sem muito trabalho, mas para isso, passe um tempo sozinho (a), se faça
as perguntas difíceis que já te fiz.
Esse exercício, não é um dos mais difíceis, mas requer muita honestidade. Vamos ver se você entendeu? “Levante a mão se você acredita
poder aproveitar melhor a vida!”
Acho que te peguei de novo. Mas pense comigo, você precisa chegar à sua essência do verdadeiro eu que importa. Não interessa se mexendo os braços. Você
deve se perguntar: por que eu mexi (ou não) meus braços ao ler esse texto?
Você esta se descobrindo. Ou caindo num abismo. Não se preocupe se seu cérebro te levar a algum lugar de introspecção profunda. Aguente firme. Afinal
estamos juntos (as) para enfrentarmos esse perigo. Confie em mim: vale o risco!
Agora é pra valer. Você precisa se perguntar: Por que as vozes negativas insistem mais em sua cabeça do que as positivas? Fuja delas! Aproveite o amargo, mas adoce
o suco! Quando você se afastar de tudo que é tóxico e amargo, saborear cada gota de altruísmo e amor, tudo mudará à sua volta, de ordinário para extraordinário!
Quer ver como? Quando estiver fazendo o que ama, você levantará pela manhã tão animado (a) que enfrentará seu dia com uma alegria sincera e contagiante.
Do mesmo modo que um sorriso formoseia o rosto, uma boa gargalhada é contagiante.
Mas o melhor ainda estar por vir. Quando você decidir-se por você, naquilo que lhe é próprio e autêntico, o sorriso e a saúde te cercar, você
moldará o seu redor com um laço de alteridade e amor. Isso é contagiante. Você descobrirá que mesmo em um mundo imperfeito, de pessoas torpes, a alegria está em si, e ela pode sim se
alargar.
E numa fantástica e agradável aventura, você dormirá cada noite sabendo que fez o que podia e isso fez diferença. No seu despertar, um futuro não
mais incerto, mas presente, trará o belo e o excitante para além do modal, e sem regras precisas.
Sua mente no comando, levará seu coração ao mais alto nível do amor a si e ao outro, claro, neste mundo e breve vida!
Se a vida tem um sentido, boa sorte nessa caminhada. Se não, começamos de novo nossas perguntas. Nesse movimento, saímos da inércia e encontramos a multidimensional de possibilidades. Afinal juntos (as) somos mais um ( e mais fortes).
Um beijo grande da Amiga Chris Viana.
Chris Viana
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