Temperamentos Influenciáveis!


De uma forma imprecionável somos influenciáveis pelo clima que nos cerca. De uma forma rudimentar, quase involutiva, o ser humano ainda se limita a circunstâncias climáticas, como justificativas as suas próprias prerrogativas. "
Hoje, meu "do meio", perguntou-me: "Mamãe, como será amanhã na Igreja com toda esta chuva e frio?" - eu lhe respondi: "D'us conhece os seus meus filhos!"
O homem é considerado um ser adaptável ás mais variadas circunstâncias climáticas e sociais, isso pra não citar as morais e cia. De acordo com a Nova Enciclopédia Portuguesa, Ed. Publicações Ediclube, 1996.:

"O Processo de Adaptação Ambiental a um determinado ambiente consiste na adaptação e aclimatização de um indivíduo a um determinado meio, geralmente bastante diferente daquele a que estava habituado, por forma a que o mesmo possa desenvolver-se e reproduzir-se normalmente. Para a aclimatização os fatores psicológicos e sociais são parte importante do ambiente. Os agentes físicos dependentes da natureza, como a localização geográfica são múltiplos e variados, compreendendo o tempo, clima, níveis de insolação, condições do solo, fornecimento de água disponibilidade e tipos de alimentos, assim como os perigos que representam para a vida outros organismos como, por exemplo, os parasitas e os predadores. De todas as formas vivas, provavelmente a humana é a que dispõe de maior capacidade de adaptação a novos ambientes..."

Surge aí o grande dilema! O porquê das mais variadas justificativas para a ausência do compromisso Eclesiástico. Se nos adaptamos de uma forma surpreendente  às mais diversas situações de mudanças; seja de ordem social, biológica, molecular, climática ou moral; porque não nos acostumamos com a socialidade humana e contribuímos para o aprimoramento do meio através da nossa fé? Gosto muito do pensador moderno Adam Smith e  sua "Teoria dos Sentimentos Morais": - Smith examina criticamente o pensamento moral do seu tempo, e sugere que a consciência surge das relações sociais. Com a sua obra pretende explicar a origem da capacidade da humanidade em formar juízos morais, apesar da natural tendência dos homens aos auto-interesses. Smith propõe uma teoria da simpatia, em que o ato de observar os outros torna as pessoas conscientes de si e da moralidade de seu comportamento. (fonte: wikipédia)
Basicamente o que precisamos para aplicarmos a nossa crítica àqueles que não gostam de compromisso.  A simpatia de Smith, pode ser aplicada dentro do contexto hexegético como um apelo à empatia eclesiástica. Hoje temos visto um apelo crescente ao hedonismo. Foi o tempo em que a Eclésia influenciava o comportamento moral do indivíduo, levando-o a renúncia e aceitação de um plano futuro de socialismo cristão. Aquilo que considerávamos uma realidade proposta, não passa hoje de mera utopia de uma forçada e suposta "teoria da conspiração gospel". Como pastora titular de uma Igreja Cristã que preza valores marais e sociais, pregamos a visão alterísta em relação ao próximo. Traçar um perfil cristão diferenciado do motivo primordial da Igreja de Jerusalém, seria uma crucificação ao grande plano de Remissão. Vemos de forma cruel, meios de comunicação, mídia e tantos outros meios de persuasão de massas, agredirem o princípio alterísta do cristianismo, e substituí-lo por um princípio hedonista, justificado através de um falso altruísmo.
O papel da Eclésia sempre foia reunião, a "assembléias" dos "santos"; os separados, figurões modelos para serem referências ao comportamento e influência positiva às nações. E não vice-versa. Escândalos e mais escândalos! Longe de nós pretendermos a perfeição, pois somos coerentes quantos as variações do "bicho homem", porém cabe a nós nesse pequeno espaço a crítica interessada antes que o caos impere. Se a Igreja não puder fazer a diferença, que deixe de existir. Só assim teríamos cumprido o legado de termos deixado na história humana uma ponta de diferenciação. O que não se pode continuar é usar o Evangelho de forma mercantilista com justificativas burlescas, afim de cumprir um plano individualista burguês, oportuno diante da crise moral que nos envolve. Faço deste um apelo àqueles que querem realmente se adaptarem a verdade do Evangelho: é possível sim, mesmo em meio a tanta maldade, mentira, fraude, oportunismo e hedonismo, sermos alterístas e lutarmos por uma verdade que permitiu a raça humana tamanha evolução. Sem moral construímos o caos, e o caos nos leva a decadência das massas, e ascensão dos sabichões, que com "pão e circo", ainda nos levam a amassar o barro sem as palhas, afim de ganharmos umas bolotas; ou quem sabe uma utópica loteria!
Pra finalizar, com frio e com chuva, com sol e calor, lá estaremos nós: na Primeiro Amor! Na esperança de que você, amado irmão cumpra o Frater Cristoi, de modo que o Agape te alcance, inda que seja no porvir!
No adaptamos ou somos adaptáveis?
Você decide, mas não faça só! Um mais dois se tornam uma multidão!
Conto com vocês para fazermos a diferença!
Abraço a Todos.

Pastora Christianne Viana.


Christianne Thomes Viana©
Todos os Direitos Reservados







Comentários

Postagens mais visitadas